Pará tem 14 mil escolas que atuam de forma irregular.
Passar cerca de cinco horas dentro de uma sala de aula prestando atenção  às explicações de professores. Se dedicar às matérias mais difíceis,  estudar para as provas, conseguir a aprovação, terminar os estudos e  descobrir que o certificado não tem validade. Situações como essa podem  ser vivenciadas por alunos do ensino médio e fundamental de 14 mil  escolas, dentre públicas e privadas, do Pará. São instituições que  funcionam sem o ato autorizativo do Conselho Estadual de Educação (CEE).
Segundo  a presidente do CEE, Suely Menezes, 50% das escolas paraenses nunca  foram legalizadas ou não renovaram sua autorização, situação que as  coloca como irregulares para o desenvolvimento de atividades  educacionais. “Quando a lei mudou, em 1996, as escolas passaram a ter  que renovar a autorização a cada cinco anos e as instituições não se  adequaram”.
Segundo ela, a maioria das escolas que se encontram  nesta situação são instituições públicas da rede municipal de ensino.  “Das 14 mil escolas, 1.100 são estaduais, 800 são privadas e o resto são  municipais”. Assim, os alunos que concluírem os estudos nestas  instituições terão dificuldades para se matricular em universidades e  concorrer a concursos públicos, já que os certificados emitidos por elas  não têm validade. “A escola irregular não pode emitir documento”.
 
 
 
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