A meio caminho da gestão democrática
Por: Eládio Delfino Carneiro Neto(*) Não podemos negar que houve um grande avanço na política de gestão democrática do Estado do Pará, com a realização das eleições diretas para diretores e vice-diretores das escolas públicas da rede estadual em 2009, mas nós ainda não nos sentimos contemplados com uma gestão democrática de fato, como prega a SEDUC, principalmente por conta de um motivo: ainda persiste nas instituições públicas o ato da indicação política, para a ocupação de cargos executivos.Em Santarém, a recente indicação de Maria José Maia, para comandar a5a Unidade Regional de Educação (5a URE), pelo irmão deputado federal Lira Maia (DEM) e de Luis José Rabelo de Lima (PSDB) para o comando do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), pelo tucano Alexandre Von, são vestígios da velha políticalha dos conchavos e apadrinhamentos políticos.