Reforma Administrativa: Vereadores defendem a permanência da Coordenadoria de Integração Regional e Apoio a Criação do Estado do Tapajós
A extinção da Coordenadoria que apoia a criação do Estado do Tapajós, CIR-Tapajós, prevista na reforma administrativa do governo municipal, gerou o pronunciamento de vereadores que defendem sua permanência.
O vereador Rogélio Cebulisk (PSB) defendeu a reforma administrativa proposta pelo prefeito, mas com a permanência do CIR-Tapajós. Segundo Cebulisk, “esse é o nosso sonho de criarmos o Estado do Tapajós[...] Penso que precisamos manter a Coordenadoria de Integração Regional e Apoio ao Estado do Tapajós, que é de interesse regional”, defende.
Erasmo Maia considera grave a extinção da coordenadoria uma vez que se trata de um compromisso assumido em campanha pelo atual gestor. “Além disso, trata-se de uma conquista da população de modo geral e a gestão se comprometeu por meio dessa coordenadoria de manter a chama acesa em relação a criação do Estado do Tapajós. Com a extinção da referida coordenadoria, o prefeito estará abrindo mão de uma luta secular”, criticou.
Dayan Serique também marcou posicionamento contrário à extinção da Coordenadoria de Integração Regional e Apoio a Criação do Estado do Tapajós (CIR-Tapajós)." Entendo que é uma luta histórica e que os esforços devem ser mantidos para alcançarmos tamanho sonho. Perdemos uma batalha, mas a guerra continua. O povo do Tapajós ainda clama pela criação desse novo estado que seria de vital importância para nosso desenvolvimento”, sentenciou o Líder do PPS.
Henderson Pinto criticou a transformação da Coordenadoria de Integração Regional e Apoio à Criação do Estado do Tapajós em uma assessoria. De acordo Henderson, a redução da CIR-Tapajós a uma simples assessoria seria um retrocesso para os vereadores que aprovaram a criação do órgão e agora estariam dando um passo atrás no processo de criação do Estado do Tapajós. Ainda segundo o vereador, quem está comemorando é o governador Simão Jatene e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho que coordenou a campanha do Não durante o plebiscito de 2011. “Se já estava difícil a equipe trabalhar com a coordenadoria, imagina se virar uma assessoria. As estratégias para criação do novo Estado vão andar mais lentas, caso essa medida seja aprovada”, disse.
Henderson reforçou o importante papel que a CIR-Tapajós desenvolve nesse processo. Ele citou o artigo 158 da Lei Orgânica de Santarém, que impõe ao município a obrigação de promover ações e articulações regionais com vistas à criação do Estado do Tapajós.
Em aparte, o vereador Ronan Liberal Júnior (PMDB) também criticou a proposta de extinção da CIR-Tapajós, assegurando que dessa forma, o governo finge que está apoiando a luta pela criação do Estado do Tapajós e também se manifestou contra a proposta do Executivo.
O projeto de Reforma Administrativa passa pela votação da Câmara de Vereadores. A extinção da coordenadoria ainda não entrou em votação.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara
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