Linhão de Tucuruí ameaça fragmentar reserva florestal no AM


A Reserva Florestal Adolpho Ducke do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) teve uma parte de sua área desmatada pela Eletrobrás. A empresa interferiu na quina sudeste da reserva, numa área de cerca de 5.900 metros quadrados, para receber as linhas de transmissão de energia vindas da hidrelétrica de Tucuruí (PA), no trecho da subestação Lechuga-Jorge Teixeira.
Pesquisadores do Inpa se mostraram contrários ao corte de floresta.
A passagem do linhão e os desmatamentos já realizados pela Eletronorte ameaçam severamente a conectividade florestal.
O Inpa constituiu uma comissão técnica para avaliar os impactos que o linhão poderá causar na reserva. No último dia 20, técnicos do Inpa e da Eletrobras visitaram a reserva para discutir a localização mais apropriada para os corredores ecológicos.
O Inpa pleiteia da Elebrobras a manutenção da integridade da conectividade de parte da floresta debaixo de um trecho do linhão, com a criação do corredor, no qual as matas seriam mantidas ou até replantadas para garantir a proteção de animais e seu movimento entre a Reserva Ducke e o Puraquequara.
A obra do linhão é uma promessa para acabar com os problemas de energia elétrica no Amazonas e conectar a Região Norte ao Sistema Interligado Nacional (SIN).


Informações ACrítica

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