Lá, sim. Aqui, não

Por: Ronaldo Campos

Justiça seja feita e reconhecida. Santarém desenvolveu num dos períodos mais negros da vida brasileira, na ditadura militar (1964/1985) “implantação do 8° BEC, abertura das rodovias Transamazônica e Santarém Cuiabá (inacabadas), hidroelétrica de Curuá Una, Cais do Porto e de contenção em frente à cidade, hoje orla, e Aeroporto. De lá prá cá, pouco a contabilizar. Os municípios do oeste paraense, a exemplo de outros que conquistaram, têm todos os motivos para continuar a lutar pela emancipação política da região, para transformar em estado. O sul do Pará, uma das mais ricas do estado, com todos os municípios com energia de Tucurui, centenas de indústrias, onde se situa o complexo mineral da Vale do Rio Doce (um dos maiores do mundo), parece ser mais bem tratado. Semana passada, o governo do estado iniciou obras de recuperação da PA-279 (240km), entrecortando 5 municípios, com pavimentação asfáltica. Nada contra, mas o governador devia fazer o mesmo na PA-254 (Calha Norte) “toda esburacada”, onde as cidades de Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre e Prainha ainda são iluminadas a diesel.


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Comentários

  1. Juscelino Ferreira15/06/2012, 05:58

    Tirando o elogio ao regime militar, penso que o senhor Ronaldo Campos tem razão, principalmente quando lembra que no Pará está situada uma das maiores usinas hidrelétrica do país e, apesar disso, municípios como Monte Alegre, Óbidos, Alenquer, Oriximiná e Prainha ainda são iluminadas por usinas termodiesel. Mas não se pode esquecer que durante o famigerado regime militar o cidadão não tinha direito à liberdade e à democracia, vivia sob a égide do militarismo repressor. Nesse período, a imprensa, a educação e as demais instituições eram controladas pelo governo. E todos aqueles que levantavam a voz contra o regime eram perseguidos, muitos até torturados e mortos. E mais, as obras erguidas durante aquele regime eram armas, ou seja, argumentos que o militarismno usava para se firmar, se consolidar. Com todo respeito às suas condiderações, senhor Ronaldo, mas eu prefiro os dias atuais, a democracia e as obras que considero como mais importantes: UFOPA, IFPA e a liberdade de imprensa.

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