Santarém na mira das indústrias da Zona Franca de Manaus

Não é de hoje que o município de Santarém, no Pará, está na mira das indústrias da Zona Franca de Manaus, seja como sede de um entreposto, seja como rota de escoamento da produção.
O motivo é óbvio: a cidade está na metade do caminho até Belém e conta com uma rodovia federal - a BR-163 -  que a conecta com Cuiabá, no Mato Grosso. Uma das rotas de distribuição mais utilizada hoje é o transporte por balsa até a capital Belém, de onde a carga desce, por cabotagem ou por rodovia, até os centros consumidores no Sul/Sudeste do País.
Estudo da Federação das Empresas de Transportes de Cargas da Amazônia (Fetramaz) mostra que o uso da BR-163 poderia reduzir em dois dias o tempo de transporte de cargas da Zona Franca ao Sudeste. Atualmente, a rodovia encontra-se em processo de pavimentação e reconstrução de trechos críticos, um trabalho que deve tomar pelo menos mais dois anos. Exatamente o tempo de maturação de um projeto como o de entrepostos.
Já existe um protocolo de intenções firmado entre os Governos do Amazonas e do Pará, o que não significa garantia de que o projeto sairá do papel. Mesmo que não se justifique a instalação de um entreposto na cidade paraense, sua posição estratégica a coloca como ideal para operar como “cidade dormitório” - ponto de carga para carretas que seguiriam para Cuiabá com as mercadorias da Zona Franca.


Fonte: A crítica

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