O Novo piso e os cofres municipais

Ziulkoski

Autoridades dos poderes Executivo e Legislativo se reuniram nesta terça-feira. O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, foi o único representante do municipalismo na reunião. O novo piso Salarial dos professores esteve entre os temas discutidos na reunião. De acordo com Ziulkoski, os governadores expuseram aos dirigentes do Legislativo a “complicada” situação que enfrentam para pagar os professores. Nas palavras do presidente da Confederação Nacional de Municípios, que não é contra a valorização dos professores,  o piso devorou as finanças municipais :”A cada quatro anos o salário da categoria vai dobrar e a maioria dos Municípios não terá como cumprir a lei, em razão da do orçamento", alerta Ziulkoski.
Entre os resultados do encontro está a promessa por parte do Senado e da Câmara de tramitação com maior urgência da PL 3.776/2010, que altera o índice de reajuste dos professores.


Ziulkoski já havia ressaltado sua preocupação em  relação ao aperto no orçamento dos municípios com a aprovação do novo piso. Segundo dados de estudos da confederação, para cumprir a lei do piso e manter a carga horária de trabalho em sala estipulada pela lei, os Municípios precisarão de contratações adicionais. “Incorporando o pagamento dos professores e o cumprimento da nova carga horária, o impacto financeiro será em torno de R$ 5,4 bilhões”.


Disse ainda: “Os recursos vinculados constitucionalmente à Educação não podem ser exclusivos para despesas com pessoal”, avalia. “Como vamos fazer como isso? Vamos pagar o professor e fechar as escolas”, questiona o presidente da CNM.


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