Educação: Pará está entre sete piores em frequência escolar

Os Estados da Região Norte têm os piores índices de estudantes que abandonaram a escola no ensino médio do País.Em todos eles mais de 60% dos jovens de 15 a 17 anos deixam a escola antes de completar esse nível de ensino.
Os sete Estados do Norte ocupam as sete piores colocações no ranking de frequência escolar no ensino médio. Além de Rondônia, figuram na parte de baixo da tabela Acre (66,7% de evasão), Amazonas (65,6%), Roraima (63,9%), Pará (63,5%), Amapá (62,3%) e Tocantins (61,8%). Maranhão (60,4%) e Piauí (60,1%) completam a lista das unidades da federação cuja evasão escolar no ensino médio é superior a 60%. O quadro do ensino fundamental não é muito diferente, com os Estados do Norte e do Nordeste dominando as dez últimas colocações. Neste nível escolar, o Pará apresenta a pior situação, com uma taxa de abandono por crianças de 6 a 14 anos de 12,8%. O estudo, "Presença do Estado no Brasil: Federação, suas Unidades e Municipalidades", foi divulgado hoje pelo IPEA.
O documento do instituto chama atenção para a falta de qualificação dos professores das escolas públicas brasileiras.


Mais detalhes: Pará está entre sete piores em frequência escolar

Comentários

  1. Prezado Sidnei Rocha

    A questão da falta de investimentos em educação no Brasil é notícia aqui e no mundo. Prova disso é que toda vez que são divulgados dados de organismos internacionais o nosso país está entre os últimos colocados. Em se tratando de país, as regiões Norte e Nordeste, ocupam o lugar que o Brasil ocupa no mundo, são sempre as últimas calocadas.

    A questão da evasão escolar criou dentro do sistema educacional um círculo vicioso onde o aluno abandona a escola agora, com idade entre 15 e 17 anos, e volta depois dos 30, 40, 50 anos para estudar nos cursos supletivos. Aliás os cursos supletivos (EJA) estimulam a evasão no ensino regular porque oferecem duas séries em um ano.

    Outra questão importante são os investimentos em educação. Veja os exemplos do governo do Estado e municipal. No Estado o governo luta e reluta em pagar um direito constitucional aos professores que é o Piso Salarial Nacional. No caso municipal quanto mais recursos vem, via FUNDEB, mais programas compensatórios são criados, de forma que o último a ser valorizado é o professor.

    Acredito que hoje temos dois problemas centrais na educação brasileira. Primeiro é que os cursos de formação de professores deixaram de valorizar a dimensão política da educação: aquela que vê a educação como transformação da sociedade. Agora não temos nem qualidade na dimensão técnica e muito menos política. O segundo, é uma lógica de mercado, que por pagar tão mal os professores, não atrai os melhores profissionais. Não é atoa que ninguém quer mais ingressar nos cursos de licenciatura.

    Enquanto isso os egressos da escola, por evasão, ingressão nos presídios e Funcaps da vida.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Os comentários não representam a opinião do blog. A responsabilidade é do autor da mensagem.

Postagens mais visitadas deste blog

43º edição do Festival Folclórico de Santarém inicia nesta quarta-feira, 23

Obra sobre a história do Baixo Amazonas

Maestro Isoca será homenageado em projeto cultural