A emancipação é um direito sagrado

Por: Guilherme de Carvalho  (pelo contato do blog)


Minha visão, na questão da redivisão do Estado do Pará, é de emancipação política.


O conceito de separatismo induz as pessoas pensarem de maneira emocional, gerando animosidades desnecessárias e inconvenientes, que não ajudam em nada.


A emancipação tem um conceito bem diferente, pois,  trata-se de um processo, natural, reconhecido facilmente em qualquer lugar do planeta.


Um exemplo sugerido pelo ambiente da família: Os pais, preocupados com o futuro de seus filhos, investem mais da metade do que ganham, na educação dos filhos, colaborando em sua necessária emancipação. A emancipação é um direito sagrado que a pessoa detém no sentido de cuidar de seu próprio destino.


Toda região ou localidade tem  sua história, características próprias,   problemas e soluções próprios, sonhos , anseios, cultura,  principalmente em nosso país com dimensões continentais.


Com o passar do tempo, o povo de determinada região desenvolve um sentimento especial que o induz ao desejo de emancipação, principalmente pelo fato de se sentir esquecido e abandonado pelas autoridades de um poder central.


O povo do nosso Baixo Amazonas, já se acha com bastante capacidade e experiência para conduzir seu próprio destino. É muito difícil sufocar a ansiedade de um povo quando planeja sua emancipação política. São muitas cabeças pensando em um único objetivo.



No decorrer do processo, surgem argumentos dos mais variados, principalmente os de aspecto econômico, tentando o convencimento da inviabilidade econômica, através da exposição de números estáticos, porém frios como os próprios números.


Os indicadores econômicos são resultantes que podem sofrer modificações, causadas por motivos os mais variados,  não podendo interromper a história de um povo.

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