Prisão do diretor do FMI

O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, foi acusado no domingo de abuso sexual contra uma camareira em um hotel em Nova York, em um escândalo que parece minar suas chances de disputar as eleições presidenciais da França.


As acusações também ameaçam criar um vácuo na liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI), que supervisiona o sistema econômico global.


Um de seus advogados, Benjamin Brafman, disse à Reuters que Strauss-Kahn vai se declara inocente.


O socialista de 62 anos, peça-chave na resposta à crise global do fim de 2007 a 2009 e à crise soberana na Europa, foi retirado de um avião da Air France que estava pronto para levantar voo no aeroporto internacional JFK, em Nova York, com destino a Paris, no sábado.


O porta-voz da polícia de Nova York Paul Browne disse que ele foi acusado de crime sexual e tentativa de estupro. Strauss-Kahn deve aparecer diante de um juiz ainda no domingo.


A prisão causou choque e incredulidade na França, onde um porta-voz do governo pediu cautela e respeito partindo do pressuposto de inocência até que se prove o contrário.


"As notícias que recebemos de Nova York ontem à noite vieram como um trovão", disse a líder socialista Martine Aubry, pedindo por união do partido.


Texto reuters Brasil

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