Funcionário da caixa é preso em Santarém.

Em operação realizada por volta das 10h30 de ontem, agentes da Polícia Federal prenderam em flagrante o funcionário da agência Caixa Econômica Federal da Avenida Borges Leal, em Santarém, conhecido como “Arthur”. Ele é acusado de desviar dinheiro de pescadores cadastrados no Seguro-Defeso.


O agente da PF, Wilses Tavares lembra que o funcionário da Caixa já havia sido preso em 2007, quando foi pego com 29 cartões do Bolsa-Família, acusado de desviar dinheiro das pessoas cadastradas no programa do Governo Federal. Na época, segundo Wilses Tavares, o funcionário público ficou preso por 07 meses na Penitenciária Silvio Hall de Moura, onde respondeu pelo crime de peculato, tipificado no artigo 312 do Código Penal, porém, saiu da cadeia em liberdade provisória, após ser beneficiado por um habeas corpus.



“Hoje esperamos a Caixa abrir para fazer a prisão dele dentro da própria agência. O delegado Javier que preside o Inquérito pediu a prisão preventiva dele e os agentes efetuaram a prisão em flagrante”, relata.


De acordo com Wilses Tavares, ao retornar ao trabalho na mesma sessão da Caixa Econômica depois que saiu da Penitenciária, o bancário continuou a cometer crimes, se apropriando de dinheiro público de outras pessoas clientes da Caixa Econômica. Para o agente federal, o bancário cometeu um delito típico de funcionário público.


“A PF solicitou a prisão preventiva do bancário e a Justiça Federal concedeu. A prisão de Arthur foi feita pelo delegado Javier”, revelou.


O ESQUEMA – O agente Wilses Tavares conta que para se apropriar do dinheiro dos pescadores, o funcionário da Caixa Econômica pegava o cartão de uma pessoa quando solicitava o Seguro-Defeso e, se o titular da conta demorasse a sacar, o bancário criava uma senha e se apropriava do valor.


“Quando algumas pessoas demoravam muito para sacar, ele achando que não poderia mais aparecer o titular da conta, criava uma senha e sabendo que o dinheiro estava depositado, fazia o saque e se apropriava do valor”, narra Wilses Tavares, acrescentando que como foi prisão preventiva, o funcionário da Caixa foi encaminhado diretamente para a Penitenciária, onde já está à disposição da Justiça.


“Ele não terá outros recursos, porque já responde processo. Se for comprovado que os pescadores foram lesados pelo funcionário da Caixa, o banco vai analisar e observar cada situação e o pescador não será prejudicado”, destacou.


Por: Manoel Cardoso/ O impacto.

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