As mudanças no futebol com a divisão do Pará.

Depois da aprovação do plebiscito na Câmara dos Deputados, em Brasília, no último dia 5, o paraense espera pela resposta da votação popular, que acontecerá nos próximos meses e decidirá sobre a criação de dois novos Estados: Carajás e Tapajós. Caso aprovada, a divisão do Pará iria influenciar - direta ou indiretamente - na vida de pouco mais de sete milhões de pessoas. Essas mudanças transcendem a política, o comércio e a cultura.


O futebol local, por exemplo, também sofreria mudanças. O atual formato do Campeonato Paraense (1° e 2° divisão) perderia vários clubes do interior, novas federações iriam ser criadas e clubes inativos poderiam voltar a surgir, dentre outras possibilidades. A questão divide opiniões e o Bola procurou as partes envolvidas para saber o que os torcedores e dirigentes acham sobre o impacto desta divisão nos clubes paraenses.


O acadêmico de Direito Diego Magno, 20, acredita que a divisão, do ponto de vista clubístico, iria enfraquecer ainda mais o combalido futebol do Pará. “Já não temos tantos times fortes e ainda iríamos perder o Águia e o São Raimundo. Aí fica difícil de ter um campeonato local empolgante”, diz o jovem, que é torcedor do Fluminense e não acompanha os times da capital “pelo fato de os clubes nunca saírem do limbo do futebol nacional”.


À primeira vista, seriam criados três “polos”, onde o Pará ficaria com Remo e Paysandu; o Carajás com o Águia; e o Tapajós com o São Raimundo. Isto contando apenas os quatro maiores clubes do Pará atualmente, em termos de resultados e de aumento na torcida nos últimos anos (casos de Pantera e Azulão, do interior). Na comparação Carajás versus Tapajós, o primeiro levaria uma larga vantagem sobre o segundo.


(Diário do Pará)

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