Jovens vão a júri popular.

Fonte: Marcos Santos.




[caption id="attachment_3596" align="aligncenter" width="281" caption="Foto; Blog Quarto Poder / Felipe - Roberto."][/caption]

O juiz Gérson Marra Gomes, titular da 10ª Vara Penal, da comarca de Santarém, decidiu levar a júri popular Felipe de Sousa Bello e Roberto Júnio Mendonça de Oliveira, ambos indiciados pela morte da jovem Suzana dos Reis Lima, 20 anos.
Ela foi morta durante um ‘racha’ praticado pelos acusados, na avenida Rui Barbosa, esquina com a travessa Sete de Setembro, no bairro da Aldeia. O fato ocorreu na noite do dia 2 de fevereiro do ano passado.


A vítima estava em um ponto de ônibus juntamente com outras pessoas, sendo que quatro delas também foram atingidas e ficam feridas.


Segundo consta nos autos do processo, Felipe Bello conduzia um Ford Ka, de cor preta e placas JUQ 5973, e fazia pega com Roberto, que estava ao volante de um Palio cinza, KRJ 3250.
Os dois veículos estavam em alta velocidade quando se chocaram e os motoristas perderam o controle da direção. Um dos carros foi lançado em direção ao grupo de pessoas que estava no ponto de ônibus.
Suzana dos Reis, que voltava do trabalho, foi atingida violentamente e arremessada para dentro de uma residência. Ela teve morte instantânea.


O promotor de Justiça, Rodrigo Aquino Silva, informou que a decisão de levar a júri popular os dois motoristas dará à sociedade o direito de ela decidir se os jovens são culpados ou não pela morte da jovem.
Segundo ele, o Ministério Público Estadual (MPE) apoia a decisão da Justiça, que ainda não marcou a data para a realização do julgamento dos rapazes.
Naquela ocasião, Felipe foi preso em flagrante e conduzido à 16ª Seccional de Polícia Civil. Roberto fugiu do local do acidente.
Os jovens foram indiciados pela polícia por homicídio doloso, pois assumiram o risco de causar um acidente e provocar a morte de alguém, como de fato ocorreu.
O promotor Rodrigo disse que o MP sustentará esta tese e pedirá a condenação dos réus. “A sociedade é que vai decidir se o homicídio foi doloso ou culposo. O MP embasa a decisão da Justiça em realizar o julgamento e vai tentar provar a culpa desses jovens, que assumiram os riscos quando realizaram o racha, que resultou na morte de uma inocente”, disse o promotor.

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