Investigação na ALEPA




[caption id="attachment_3140" align="alignleft" width="328" caption="Segundo Pioneiro, sindicância ouvirá depoimentos ainda esta semana (Foto: Tarso Sarraf)"][/caption]

Presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Manoel Pioneiro disse ter recebido com tranquilidade a notícia de que a Delegacia de Operações e Investigações Especiais (Dioe) abrirá inquérito para apurar fraudes no setor de pessoal da casa.


Segundo a direção da Dioe, ainda hoje será anunciado o delegado responsável pela apuração. “Não há problemas. O papel da polícia é investigar, que investiguem”, disse Pioneiro, ressaltando, contudo, que já há uma sindicância interna aberta para apurar o caso. Segundo ele, nessa semana devem ser intensificados os trabalhos com o depoimento de testemunhas.


O inquérito da Dioe foi pedido pelo promotor Arnaldo Azevedo, do Ministério Público Estadual, que também irá apurar a suposta responsabilidade criminal de servidores do setor.


A Dioe vai investigar as suspeitas de que uma máfia atuava dentro do setor de pessoal da AL, forjando contratos para servidores e estagiários fantasmas e criando, por meio de atos secretos, gratificações sem justificativa legal para servidores que em alguns casos tinham a remuneração triplicada.



Denúncia anônima que deu origem à apuração revela que cerca de 140 servidores teriam se beneficiado das fraudes, a maioria do alto escalão, detentores de cargos de confiança.


O caso também está sob investigação da Receita Federal porque há suspeita de que o esquema tenha sido usado também para sonegação fiscal. Embora não haja ainda investigação oficial contra deputados, existe uma lista de pelo menos quatro parlamentares com estreitas ligações com servidores suspeitos de participarem do esquema.


Uma das maiores preocupações dos responsáveis pela apuração é a integridade das provas que podem haver no sistema de geração da folha e em documentos do Departamento de Gestão de Pessoas. Pioneiro rechaçou as desconfianças. “Prova é prova, não desaparece assim”, disse.


A Receita Federal já recebeu a folha de pessoal da AL e deve analisar também a movimentação bancária dos servidores suspeitos. Segundo denúncia anônima, uma única funcionária com salário de R$ 600 teria movimentado em menos de um ano mais de R$ 600 mil. (Diário do Pará)

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