Morta causa confusão no PSM II

Do blog Quarto Poder


Carlos Bandeira Jr*


Na manhã de sábado (19), a morte da anciã, identificada apenas por Nilda, 60 anos, causou muito tumulto e alvoroço no Pronto Socorro Municipal (PSM). A confusão ocorreu devido a suspeita de que a senhora, declarada como morta pela equipe do SAMU, em sua residência, poderia ter sido transportada viva dentro de um caixão para o PSM.


Por volta das 9 horas, a idosa passou mal vítima de ataque cardíaco, e, subitamente seus familiares solicitaram uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para fazer o atendimento. Minutos depois, a equipe chegou à casa da mulher e logo percebeu que não demonstrava mais os sinais vitais, então, a diagnosticaram como morta, deixando seu corpo na residência, pois SAMU não faz a condução de cadáveres.


Devido a necessidade do atestado de óbito, a família contratou uma funerária para levar a defunta até o PSM para expedição do documento. Porém, no momento da retirada do corpo do caixão (por volta do meio-dia), pessoas que estavam próximas e funcionários do hospital, perceberam movimentos feitos pela defunta, o que causou confusão e correria por parte dos pacientes, enfermeiros e médico, que correram para realizar reanimação da idosa.


A senhora Antonia Dutra, que estava acompanhando uma paciente e presenciou todo o ocorrido, relatou que equipe de enfermeiros e médico agiu com muita pressa no atendimento e levaram o corpo para sala de reanimação, porém, minutos depois foi dito que a mulher estava realmente morta.


“O procedimento deles foi tirar a mulher do caixão colocar na maca e leva-la para dentro do hospital, com pressa, muita pressa... Sim, eu vi ela se mexer e abrir os olhos”, jura dona Antonia Dutra.


O médico Marcos Robert, que estava de plantão neste dia, informou que só levou o corpo da idosa para sala de reanimação para confortar os familiares. Ele afirma que não fez nenhum procedimento de reanimação e sim só verificou os batimentos cardíacos para não restar duvidas de que a mulher estivesse realmente morta.


O enfermeiro Carlos Santos, que ajudou no atendimento à defunta, comentou que existe um fenômeno de liberação de gases do corpo que pode ocasionar movimentos espontâneos, porém, isso raramente acontece.


*Repórter free lancer do blog( Quarto Poder) e estudante de Comunicação Social da FIT

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